Síndrome da Fuga dos Fatos

Uma das dificuldades que enfrento como profissional de Cinesioterapia Especializada/Kinesiology é despertar o interesse e a credibilidade ao ouvir falar de minha técnica. Existem muitos motivos. Não é uma técnica médica (as pessoas acreditam piamente em médicos, é até natural). Não há como provar em laboratório ou com alguma máquina. Mas também há um motivo, talvez o maior deles, que é não reconhecer algo novo, que pode mudar a minha vida e fazer com que eu mesmo passe a decidir sobre a minha saúde.

Veja como ocorre

Esse relato é do Dr. Rosen, e está no livro “The autobiography of Dr. Samuel Rosen”. O fato ocorreu quando ele teve dificuldade em fazer com que seus colegas de hospital, o célebre Mount Sinai Hospital de Nova York, fossem observar um tipo novo de cirurgia que havia desenvolvido para os ouvidos. Após várias tentativas frustradas de fazer com que seus colegas mais chegados viessem ver a cirurgia, mesmo para dar opinião técnica sobre a viabilidade do que estava fazendo, o Dr, Rosen compreendeu que estes não viriam – eles davam as mais diversas desculpas. Mesmo quando eram confrontados diretamente pelo Dr. Rosen com os resultados de sua operação, que o tornou famoso, eles se comprometiam a comparecer e ver a operação, mas não o faziam dando “desculpas esfarrapadas”, como dizemos em português.
Podemos pensar que este fato é novo, mas Galileu já enfrentara isto quando inventou o telescópio. Nenhum dos cientistas da época queria olhar pelo aparelho novo, dando desculpas as mais diversas. Pode parecer incrível, mas essa é a realidade! Da mesma forma, muitas vezes quando vou mostrar a técnica, as pessoas, as mais diversas, se recusam mesmo a vê-la sem qualquer compromisso, pois, conforme já observara o Dr. Kline

“quanto maior a possibilidade de o fato ser real,
mais as pessoas que têm essa síndrome vão fugir dele”.

Assim sendo, encontraremos várias pessoas desse tipo. Não devemos nos preocupar, tentando convencê-las. Isso não acontecerá. Elas estarão tentando proteger seus limites de conforto, seja ele

material

não quero coisas novas porque podem me dar trabalho
ou emocional
o que estás me mostrando é contra o meu sistema de crenças e eu não posso acreditar nele porque não quero mudar

Devemos procurar encontrar outro fator de interesse comum. Mas, sobretudo não nos preocupemos tentando convencê-los. É importante notar que as pessoas mais resistentes, às vezes são aquelas mais próximas – esposo(a) , filho, irmão(a) , pai/mãe, etc - . Manter a calma o tempo todo com eles é fundamental, pois com o tempo, e vendo resultados que vai se obtendo, eles verão que a técnica funciona e os resultados que beneficiarão a eles, e a todas as pessoas que com certeza se beneficiarão.

Texto a partir de Livro dos Instrutores – Balanceamento Muscular® – Clovis Horta – RJ - Brasil

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